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    As imagens dos manuais escolares: representações mentais de professores e alunos relativamente à presença de imagens nos manuais escolares e à sua eficácia pedagógica

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    Sendo o manual escolar o recurso pedagógico mais utilizado por alunos e professores foi realizada uma investigação tendo por objectivo avaliar qualitativamente a forma comunicacional de um conjunto de manuais escolares do 2º ciclo do ensino básico1. A importância atribuída atualmente à imagem é patente nos manuais escolares, sob pretexto de se tornarem mais apelativos e mais eficazes. Tal como em outras áreas em que a quantidade de imagens acaba por se transformar em poluição visual porque o ser humano não tem capacidade para reagir, simultaneamente, a um demasiado número de estímulos, nas estratégias comunicacionais dos manuais escolares este problema deve ser acautelado porque delas depende a sua qualidade pedagógica. As investigações não comprovam que exista uma relação direta entre a presença de ilustrações num texto e o aumento da sua compreensão. Pelo contrário, há estudos que sugerem que muitas ilustrações falham como potenciadoras da aprendizagem. Neste sentido, da investigação referida, consta uma análise ao rácio imagem/texto e uma auscultação a dois grupos de amostra - professores e alunos – sobre alguns aspectos gerais relativos à presença e eficácia pedagógica das ilustrações dos manuais escolares. Destacamos que, no caso dos alunos, apesar do seu nível de literacia ter constituído um obstáculo ao tratamento das questões, optámos por apresentar as suas respostas.Abstract: Given that the course-book is the resource most widely used by pupils and teachers, research was undertaken with the aim of making a qualitative assessment of the communicational format of a set of course-books for the 2nd cycle of Basic Education. There is no doubt as to the importance currently attached to the inclusion of visuals in course-books, on the pretext of making them more attractive and effective. Just as in other areas, in which the proliferation of pictures only makes for visual pollution because human beings are unable to react to an excessive number of stimuli at the same time, so writers should be aware of this problem because the pedagogic effectiveness of course-books depends on the communicational strategies adopted. Research has failed to prove that there is a direct relationship between the existence of illustrations in a text and increased comprehension. On the contrary, some studies even suggest that large numbers of illustrations in a text actually inhibit learning. This research therefore includes an analysis of the ratio pictures/text and a survey of two sample groups – teachers and pupils – concerning certain general aspects related to the presence and pedagogic effectiveness of illustrations in course-books. We should point out that in the case of the pupils, despite the fact that their level of literacy constituted an obstacle to their handling of the questions, we have chosen to reproduce their replies.Résumé: Le manuel scolaire était le matériel pédagogique le plus utilisé par les élèves et les professeurs, nous avons réalisé une étude ayant pour objectif l’évaluation qualitative de la forme communicationnelle d’un ensemble de manuels scolaire du deuxième cycle d’enseignement de bas. . L’importance attribuée actuellement à l’image est patente dans les manuels scolaires, sous prétexte de les rendre plus appellatifs et plus efficaces. Tout comme dans d’autres domaines où la quantité d’images finit par devenir de la pollution visuelle parce que l’être humain n’a pas la capacité de réagir, simultanément, à un trop grand nombre de stimulations, dans les stratégies communicationnelles des manuels scolaires, ce problème doit être évité parce que c’est de celles-ci que dépend leur qualité pédagogique. Les recherches ne démontrent pas qu’il existe une relation directe entre la présence d’illustrations dans un texte et l’accroissement de sa compréhension. Au contraire, il y a des études qui suggèrent que de nombreuses illustrations ne potentialisent pas l’apprentissage. En ce sens, dans la recherche référée, se trouve une analyse au ratio image/texte et une enquête à deux groupes d’échantillon – professeurs et élèves – sur certains aspects relatifs à la présence et à l’efficacité pédagogique des illustrations des manuels scolaires. Nous pouvons souligner que, dans le cas des élèves, bien que leur niveau de littératie ait constitué un obstacle au traitement des questions, nous avons décidé de présenter leurs réponses

    O design do manual escolar

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    O manual escolar, pelas suas características, é um produto de design gráfico, disciplina que tardou a desenvolver-se em Portugal. Após o 25 de Abril, as editoras escolares expandiram-se, e a globalização do ensino teve como consequência o aumento do número de manuais escolares. O desenvolvimento do design gráfico está intimamente ligado ao desenvolvimento da tecnologia informática, contribuindo fortemente para a alteração das características do manual escolar, sendo a mais notória a importância dada à imagem como portadora de informação. Sem investigação que suporte o seu actual formato, nem formação dos professores que permita explorar as suas novas potencialidades, interrogamo-nos sobre a sua eficácia. O campo da teoria da imagem é vasto e a sua aplicação, quer na realização, quer na exploração pedagógica do manual escolar, exige alguma sistematização que procuramos apresentar

    Eixos de valores em promoção da saúde e educação para a saúde

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    A presente comunicação – que emerge de um estudo mais vasto no âmbito de uma tese de doutoramento que se baseia no modelo de transposição didáctica externa e interna na formação de enfermeiros – apresenta o desenvolvimento da construção de um quadro de referência de valores em promoção da Saúde/Educação para a Saúde relativo à transposição didáctica externa. Num primeiro passo procedeu-se à análise de modelos de PrS/EpS em publicações nacionais e internacionais para identificar os eixos de valores provisórios em PrS/EpS, tendo-se procedido à sua categorização. Estas categorias foram depois agrupadas em seis grandes eixos: Social/Individual, Salutogénico/Patogénico, Holístico/Reducionístico, Equidade/Desigualdade, Autonomia/Dependência e Democrático/Autocrático. Cada eixo ficou caracterizado por 4 a 6 pólos de valores. De seguida seleccionaram-se publicações de autores portugueses e estrangeiros bem como documentos relevantes de organismos de saúde nacionais e internacionais que foram submetidas a análise de conteúdo, utilizando como categorias e sub-categorias os eixos e pólos já definidos. Verificou-se a frequência de cada eixo e pólo nos diversos textos, tendo-se construído quadros de frequências das categorias de valores por autor e por organização

    Educação para a saúde em cuidados de saúde primários : diagnóstico das dificuldades e necessidades de formação

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    Com este trabalho pretendeu-se conhecer o conceito de Educação para a Saúde (EpS) dos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), caracterizar as suas práticas de EpS, identificar as dificuldades e as carências sentidas no desenvolvimento das mesmas práticas bem como as necessidades de formação no âmbito da EpS dos mesmos enfermeiros, entre outros. Para tal desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal cuja população era constituída por 211 enfermeiros, que trabalhavam na SRSVR em Cuidados de Saúde Primários (CSP). A amostra incluiu 152 enfermeiros, 72% do universo. Como instrumentos de recolha de dados utilizou-se um questionário de auto preenchimento e, complementarmente, a entrevista semi-estruturada a figuras chave. Os resultados permitiram-nos tipificar o conceito de EpS da amostra, bem como definir um quadro de dificuldades e de carências sentidas nas práticas de EpS e identificar as necessidades sentidas de formação específica em EpS. A maioria dos enfermeiros revê-se no conceito de EpS do tipo participativo (69,1%). A dificuldade mais apontada é o “Provocar mudanças de comportamentos” por 73% dos respondentes, enquanto a carência mais sentida é a “Falta de recursos humanos” (48%). A necessidade de formação mais sugerida foi “Como desenvolver as práticas de EpS”, por 66,4% dos respondentes. Perante os resultados foi apresentada uma proposta de formação contínua para aqueles profissionais e um conjunto de recomendações para a formação inicial dos enfermeiros na área da EpS

    Portuguese nurses' conceptions of their health education (HE) training and their felt needs of HE

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    Primary Health Care (PHC) is seen as the sector of Health Services most appropriate to develop practices of Health Education (HE) and PHC nurses are seen as the key personal. The objectives of the present study were: (i) to identify nurses’ conceptions of health education, (ii) to characterise their health education practices, (iii) to know their HE-training, and (iv) to identify their felt needs on HE-training. For this purpose, a cross-sectional and retrospective study was carried out in the whole population of 211 nurses of the total 16 Primary Health Centres of the District of Vila Real, in the Northern Region of Portugal. The quantitative information was collected from questionnaires and it was complemented with deep and interpretative information obtained from interviews. The highest percentage (69.1%) of questionnaire respondents were included in the category “participative” concept of health education and health promotion (HEHP) whereas the interviewees, although expressing so, showed a rather normative discourse, very much centred in the transmission of information. The majority of nurses said they carry out HEHP activities – “sometimes” (33.8%), “often” (39.8%) and “always” (16.9%) – most of them related to “elderly health” (85.0%). Nurses’ continuous HE-training is not associated to their professional position, to their time of PHC activity or to their HEHP conceptions as far as “participative” or “traditional” perspectives are concerned. However, nurses’ continuous HE-training seems to promote nurses’ motivation for implementing HEHP practices more frequently and for expressing specific felt needs of more HE-training. Moreover, results demonstrate a gap between the offered HE-training and the nurses’ HE-training felt needs

    Educação para a saúde em cuidados de saúde primários : diagnóstico das dificuldades e necessidades de formação

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    Com este trabalho pretendeu-se conhecer o conceito de Educação para a Saúde (EpS) dos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), caracterizar as suas práticas de EpS, identificar as dificuldades e as carências sentidas no desenvolvimento das mesmas práticas bem como as necessidades de formação no âmbito da EpS dos mesmos enfermeiros, entre outros. Para tal desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal cuja população era constituída por 211 enfermeiros, que trabalhavam na SRSVR em Cuidados de Saúde Primários (CSP). A amostra incluiu 152 enfermeiros, 72% do universo. Como instrumentos de recolha de dados utilizou-se um questionário de auto preenchimento e, complementarmente, a entrevista semi-estruturada a figuras chave. Os resultados permitiram-nos tipificar o conceito de EpS da amostra, bem como definir um quadro de dificuldades e de carências sentidas nas práticas de EpS e identificar as necessidades sentidas de formação específica em EpS. A maioria dos enfermeiros revê-se no conceito de EpS do tipo participativo (69,1%). A dificuldade mais apontada é o “Provocar mudanças de comportamentos” por 73% dos respondentes, enquanto a carência mais sentida é a “Falta de recursos humanos” (48%). A necessidade de formação mais sugerida foi “Como desenvolver as práticas de EpS”, por 66,4% dos respondentes. Perante os resultados foi apresentada uma proposta de formação contínua para aqueles profissionais e um conjunto de recomendações para a formação inicial dos enfermeiros na área da EpS.LIBEC/CIFPEC - Unidade de investigação 16/644 da FCT

    Conceitos, práticas e necessidades de formação

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    Em 1984 a Comissão Regional da Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou as metas regionais de Saúde para Todos sob a qual deveriam assentar as bases da política de saúde dos vários estados membros. As estratégias para se atingirem tais metas são as seguintes: a promoção de estilos de vida saudáveis; a protecção do ambiente; a prestação de cuidados de saúde adequados e ajustados à população; e a criação de medidas de suporte pertinentes a nível da pesquisa e informação (Amorim, 2000). A problemática da Educação para a Saúde (EpS), como processo orientado para a utilização de estratégias que ajudem os indivíduos e a comunidade a adoptar ou modificar comportamentos que permitam um melhor nível de saúde, vem sendo objecto de uma reflexão crescente por parte de instituições, grupos profissionais e autores em artigos de literatura específica (OMS, 1985). De facto, no dizer de Sanmartí (1985), a consecução de elevados níveis de saúde e a prevenção de mortes prematuras dependem, em grande medida, da adopção por parte dos indivíduos, grupos e comunidades, de comportamentos saudáveis. Daí a importância e o interesse actual pela EpS, que em todo o mundo se fundamenta nos seguintes aspectos (Navarro, 1998): - A longevidade condiciona uma maior prevalência de doenças crónicas, mais ou menos incapacitantes, ligadas aos estilos de vida; - O aumento do stress provocado pelos diferentes contextos sociais em que vive a maior parte da população favorece uma maior incidência de acidentes e disfunções psicossociais; - O recrudescimento de patologias aparentemente controladas por modificações do agente causal e o aumento de comportamentos de risco (e.g. Doenças sexualmente transmitidas, DST); É fundamental capacitar as pessoas para aprenderem durante toda a vida, preparando-se para todos os estádios do seu desenvolvimento e para lutarem contra as doenças crónicas e incapacidades (OMS, 1986). Estas intervenções devem ter lugar em vários contextos como a escola, o trabalho e as organizações comunitárias e serem realizadas por organismos educacionais, profissionais e de solidariedade social. A declaração de Alma-Ata, resultante da conferência organizada pela OMS subscreveu alguns aspectos importantes entre os quais: “Os povos têm o direito e o dever de participar, individual e colectivamente, do planeamento e execução dos cuidados de saúde” (Geraldes, 1992: 92). Estabeleceu como meta de saúde para o ano 2000, que todos os povos do mundo deveriam atingir um nível de saúde que lhes permitisse levar uma vida social e economicamente produtiva e responsabilizou os governos pela saúde das suas populações. Esta declaração considerou como primeira prioridade em Cuidados de Saúde Primários (CSP) a educação sobre os principais problemas de saúde e os métodos de prevenção e controlo dos mesmos, privilegiando a informação e a EpS. Em 1986, na reunião de Ottawa, foi elaborada a carta de recomendações que consiste na proposta de um conjunto de princípios e de medidas destinada a melhorar a condição de saúde das populações de todo o mundo. Indica as condições a criar a nível governamental e de serviços. A nível dos serviços visa um processo de reorganização dos serviços de saúde, nomeadamente os de CSP, os quais, deverão funcionar como mediadores entre os utentes e as administrações, constituindo-se como defensores da satisfação das necessidades das populações. Neste sentido, os serviços de saúde devem orientar-se para a promoção da saúde, para além das suas responsabilidades na prestação de cuidados clínicos e curativos. Devem apoiar as necessidades dos indivíduos e das comunidades para uma vida saudável e abrir o diálogo entre o sector da saúde e outras áreas como a social, política, económica e ambiental (OMS,1986). Os profissionais dos CSP, enquanto profissionais de saúde, não podem actuar directamente nas componentes de nível governamental, mas podem e devem rever a sua forma de trabalhar de modo que a sua acção se traduza em autonomia das pessoas. Os enfermeiros são profissionais de saúde cuja carreira e conteúdo funcional se encontram definidos pelo Decreto-Lei n.º 437/91, parcialmente alterado pelos Decreto-Lei n.º 412/98 e 411/99. No que diz respeito ao conteúdo funcional de todas as categorias (artigo 7, alínea c) do Decreto-Lei n.º 437/91 faz parte a execução de cuidados de enfermagem que integrem processos educativos, que promovam o autocuidado do utente. Esta função aponta claramente para a realização de actividades de EpS. Assim, todo o enfermeiro é, por inerência das suas funções, um educador para a saúde, já que cuidar é também ensinar, uma das componentes do processo de educar. Esta dimensão é bem evidente em algumas concepções de enfermagem como é o caso de Leininger (1984), que define a enfermagem como: “Uma arte e ciência aprendida e humanística que se centra em condutas de cuidados personalizados (individuais ou de grupo), funções e processos dirigidos para a promoção e manutenção de condutas de saúde ou a recuperação de doenças que têm significação física, psicocultural e social, para aqueles que estão assistidos” (Leininger, 1984: 4,5). Considerando a EpS como uma forma de promover o desenvolvimento do homem como indivíduo e como parte de um ecossistema complexo, a actuação do enfermeiro nesta área não pode consistir numa simples transmissão de informação científica e técnica, culturalmente neutra, mas sim numa intervenção autêntica na cultura dos indivíduos, tendo em conta os seus conhecimentos prévios, valores e comportamentos (Amorim, 2000). A formação, nomeadamente, a formação inicial, tem uma influência directa no desempenho profissional. Na área da EpS este pressuposto também se verifica, uma vez que, na opinião de Silva (1999), o défice de formação nesta área dos diversos profissionais de saúde pode conduzir a práticas de EpS mais nocivas do que benéficas para a saúde das pessoas. É neste âmbito de preocupação que surge este nosso estudo: conhecer as dificuldades, carências e progressos sentidos pelos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), com vista a diagnosticar as necessidades específicas de formação em EpS ao nível do ensino superior e da formação em serviço, para assim se poderem melhorar as competências destes profissionais de saúde no âmbito da EpS. Como o investigador está envolvido na formação inicial de enfermeiros numa Escola Superior de Enfermagem, na área da EpS, fazer um diagnóstico de situação a nível das práticas educativas em CSP e conhecer as suas necessidades de formação torna-se de todo pertinente, para uma melhoria da qualidade do seu próprio desempenho e do da Escola. De facto, os Centros de Saúde são o contexto próprio para os alunos do curso inicial efectuarem uma boa parte da sua experiência prática e aprenderem por modelagem. Definimos, pois, os seguintes objectivos para a presente investigação: 1- Conhecer as noções dos enfermeiros da SRSVR sobre o conceito de EpS; 2- Conhecer a percepção dos enfermeiros sobre a importância da EpS; 3- Caracterizar, as práticas de EpS dos enfermeiros da SRSVR; 4- Identificar as dificuldades, carências e progressos sentidos pelos enfermeiros nas suas práticas de EpS; 5- Conhecer o tipo de formação em EpS adquirida pelos enfermeiros da SRSVR e as entidades formadoras; 6- Identificar as necessidades de formação no âmbito da EpS dos enfermeiros da SRSVR; Este estudo está dividido em cinco partes fundamentais: na primeira parte procuramos fazer o enquadramento teórico da nossa problemática, apoiando-nos nas concepções de saúde e de Educação para a Saúde. Na segunda parte, descrevemos a metodologia adoptada, justificando a nossa opção pelo tipo de estudo, assim como as estratégias de recolha e tratamento dos dados, tendo em vista a compreensão da realidade que pretendemos analisar. Uma terceira parte, consta da apresentação dos resultados obtidos por questionário e por entrevista semiestruturada. Na quarta parte fazemos a análise e interpretação dos resultados obtidos neste estudo, complementando os dados mais descritivos dos questionários com os dados mais explicativos das entrevistas. Por último, apresentamos as conclusões e desenhamos uma proposta de formação contínua a apresentar à SRSVR e Escola Superior de Enfermagem de Vila Real (ESEVR). Pensamos que este estudo, poderá ser um contributo para a melhoria, a curto prazo, do desempenho das práticas de EpS e da formação inicial e contínua dos profissionais de enfermagem

    Eixos de valores em promoção da saúde e educação para a saúde

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    A presente comunicação – que emerge de um estudo mais vasto no âmbito de uma tese de doutoramento que se baseia no modelo de transposição didáctica externa e interna na formação de enfermeiros – apresenta o desenvolvimento da construção de um quadro de referência de valores em Promoção da Saúde / Educação para a Saúde relativo à transposição didáctica externa. Num primeiro passo procedeu-se à análise de modelos de PrS/EpS em publicações nacionais e internacionais para identificar os eixos de valores provisórios em PrS/EpS, tendo-se procedido à sua categorização. Estas categorias foram depois agrupadas em seis grandes eixos: Social/Individual, Salutogénico/Patogénico, Holístico/Reducionístico, Equidade/Desigualdade, Autonomia/Dependência e Democrático/Autocrático. Cada eixo ficou caracterizado por 4 a 6 pólos de valores. De seguida seleccionaram-se publicações de autores portugueses e estrangeiros bem como documentos relevantes de organismos nacionais e internacionais do sector da saúde e da educação que foram submetidos a análise de conteúdo, utilizando como categorias e sub-categorias os eixos e pólos já definidos. Verificou-se a frequência de cada eixo e pólo nos diversos textos, tendo-se construído quadros de frequências das categorias de valores por autor e por organização.LIBEC/CIFPEC - Unidade de investigação 16/644 da FCT

    Health promotion and health education conceptions of future nurses and other university students: influence of the initial training

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    The general aim of the present study was to compare the system of values in HP/HE conveyed in courses in the area of health, pre-school teaching, basic teaching and social service, in order to understand the relation between the conceptions to be taught and the taught conceptions. For this purpose, we first carried out a content analysis of HP/HE models in national and international publications and developed a descriptive, comparative and cross-sectional study. For the latter an auto-filling questionnaire was applied to a sample of 709 students of seven university courses. The mental representation of the health concept by the total of the students’ sample was expressed in five key words (by decreasing order): Well-being, Hospital, Disease, Doctors and Nurses. The predominance of these key words is connected to a reductionist vision of the health determinants, centred in the system of health, excluding the other ones. When looking at the evolution of the concept of health from the 1st to the 4th year of university training, the Braga Nursing course (BR-N) was the one with higher decrease in the key words associated to the reductionist vision of the term and, similarly, the course of Basic Teaching Teachers (BTT) was the one with more increases associated to the wide concept of health. In contrast, the VR-N course did not show substantial changes on the perspective of health, keeping the technical-centric view of health along training.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - LIBEC/CIFPEC unidade de investigação 16/64

    Dimensões do conceito “Educação para a Saúde” de estudantes de sete cursos do ensino superior : efeitos da formação

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    A presente comunicação resulta de uma parte de um trabalho de doutoramento mais vasto na qual se pretendia avaliar as dimensões “Valoração”, “Força” e “Actividade” relativas ao conceito de Educação para a Saúde (EpS), numa amostra de 709 alunos de 7 cursos do ensino superior. Foi utilizada uma escala diferencial semântica, tipo Osgood, composta por três sub-escalas, que caracterizavam cada uma das dimensões. Em 4 dos 7 cursos verifica-se que a formação potencia a importância dada às três dimensões de EpS, umas vez que as médias do 4º ano são significativamente diferentes (superiores) às dos 1º ano. Em 2 cursos não se verificaram diferenças significativas enquanto que num outro houve um decréscimo significativo do valor atribuído a estas dimensões. O efeito da formação é apresentado e discutido.European Project FP6 “Biohead-Citizen” CIT2-CT-2004-506015Fundação para a Ciência e Tecnologia -Projecto “Análise de manuais escolares” (PTDC/CED/65224/2006); LIBEC/CIFPEC - unidade de investigação 16/64
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